sábado, 10 de janeiro de 2015

Inspiration

Sabe, nosso problema é que estamos sempre esperando por uma grande inspiração, que venha não sei de onde, para que tomemos coragem para fazer algo de grande pelos outros em nossa vida. E quando essa inspiração surge, deixamos que ela vá embora rapidamente. Aqui estou eu, sabendo o que preciso fazer e esperando não sei o que. Ah, que espera! Pra que?
Muito fácil seria se simplesmente fossemos lá e fizéssemos o que sabemos que precisamos fazer.
Ultimamente, tenho visto que meu problema é que encaro minhas atividades como obrigação. Sou uma pessoa compromissada e que vou em busca de cumprir aquilo que me comprometo. Mas torno esses compromissos uma obrigação e deixo de ver a diversão que está no processo. É isso que me deixa cansado e preguiçoso. Ninguém gosta de cumprir obrigações.

"Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre trabalhando."
Pablo Picasso

FilosoFilme - O Doador de Memórias




Sabe, os opostos são complementares! Tudo que é oposto precisa existir para dar chance ao outro existir. Se não existir ódio em algum momento, nunca vai pode existir o amor. Esse filme abre a mente para pensarmos um pouco no que estamos realmente buscando como sociedade. Queremos uma sociedade justa e bem organizada, um mundo sem guerras, sem ódio e raiva. Mas imagine, se tudo isso não existir, isso que consideramos ruim. não haveria amor. Existe algum motivo maior para se viver que não o amor?
Na minha vida, vejo cada vez mais que não.
Ele me trouxe gratidão a todas as guerras que acontecem e aconteceram. Todas as coisas "ruins" que aconteceram na minha vida. Sem elas, não poderíamos nunca saber o que é a paz, e as alegrias.
Mas veja, no filme o que se mostra é se queremos viver o amor, viver uma felicidade inabalável é preciso passarmos pela dor. Será que estamos realmente vivendo e nos entregando, arriscando-nos a sentir dor para poder realmente viver um amor pleno? Ou estamos fugindo da dor?
Nesse filme, o que vi foi uma sociedade que, para fugir da dor, acabou abrindo mão do amor. Afinal, os opostos são complementares.

"Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. 
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional..."

Martha Medeiros

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Álcool e suas razões

http://www.youtube.com/watch?v=DbvGqwaD8uI

Nosso corpo e nossa mente estão tão conectadas. O que colocamos dentro do nosso corpo afeta diretamente nossa mente. Muitas vezes estamos nos sentindo mal e não sabemos porque. Muitas vezes, tem a ver com o que colocamos no nosso corpo.

Uma das coisas que colocamos no corpo e que nos enchem de toxinas é o álcool.
Mas a pergunta é: Afinal, porque é que bebemos bebidas alcoólicas?

Primeiro porque nos sentimos mais naturais quando bebemos, não é? Quando bebemos, esquecemos o que os outros pensam da gente, opiniões de outros não importam mais. Eai, fazemos o que temos vontade, somos naturais. Mas é tão momentâneo. Quando o efeito passa, voltamos ao que somos no dia-a-dia. Mas as toxinas acabam ficando no corpo. Mas aí bebemos de novo. O que a arte de viver traz, com o sudarshan kriya, é uma outra de forma de trazer naturalidade pra nós. A limpeza no sistema que é feita no kriya traz clareza pra mente, e a naturalidade vem.  Só que é uma naturalidade duradoura, e que cresce o quanto mais nós praticamos. E essa é uma naturalidade com consciencia.

As vezes também bebemos pelas companhias. Se pergunte: Meus amigos continuaram sendo meus amigos se eu não bebesse com eles? Se não, talvez seja uma boa ideia reanalisar as amizades. O incrível da galera do Yes! Plus é como eles conseguem se divertir tanto, serem tão soltos e leves sem precisar de nenhum substancia.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O Segredo da Paz

 

Quão mais fácil seria se pudessemos simplesmente aceitar as pessoas e as situações como elas são, não é mesmo? Foi isso que aprendi na Arte de Viver e que cada vez mais entendo o que isso significa.
  Sabe, aceitar não significa se conformar e não fazer nada. É na verdade o oposto disso. É somente quando aceitamos que deixamos de lado todos os 'porques' (por que eu? por que isso acontece?), todas as culpas (de si e dos outros) e aí, temos paz na nossa mente. De outra forma, nossa mente entra num turbilhão e não conseguimos ter clareza em nossas ações e decisões. É somente aceitando as pessoas e s situações como elas são que podemos tomar uma ação mais precisa, e só assim temos possibilidade de melhorar essa situação (ou perceber que nada pode ser feito, na verdade).
  Aceitar é o segredo da paz em nossa mente. É perceber que aquelas pessoa ou situação não vai mudar apenas porque você fica pensando naquele problema. É, na verdade, a melhor coisa a se fazer para tomar uma ação correta.
Dica: As vezes, somente por aceitar, as coisas já se consertam por si só...hahahahaha

"O segredo da paz mundial é cada um cuidar da sua vida"
Emicida

sábado, 24 de novembro de 2012

Além da Suspeita


  Alguma vez já teve vontade de largar tudo? Não de desistir da vida, mas de largar tudo e viver uma outra vida, recomeçar?
  Entre histórias e conflitos, esse é a reflexão principal nesse filme. Quem realmente nunca teve vontade de largar tudo, começar tudo de novo e deixar tudo pra trás. As vezes ficamos de saco cheio de tudo que vivemos, dos problemas, dos relacionamentos, das instituições, de tudo. A vontade de apenas começar uma outra vida, em outro lugar sempre surge. Mas quem realmente já fez isso? Pelo menos, que eu saiba, ninguém. Então podemos nos perguntar: por que não temos coragem de ceder a tal vontade?'. Muito eu poderia falar sobre isso. Talvez por medo do que pode vir, medo de largar as responsabilidades, medo de deixar outros pra trás e gerar infelicidade pessoas para esses outros.
  Bom, mas o que realmente me intriga é: por que temos essa vontade? E mais ainda, será que essa seria uma solução que realmente nos faria felizes? Ao assistir esse filme me vem sim a vontade de largar tudo e começar de novo em outro lugar, com uma vida simples. Minha vida não é chata, não vivo uma rotina entediante, muito pelo contrário. Mas mesmo assim tenho vontade de sair de tudo isso e por um bom tempo, não voltar a ver a maioria das pessoas que conheço hoje. Talvez seja pela minha dificuldade de me relacionar com as pessoas. Ainda não consigo ser realmente natural perto de outras pessoas e acho que por isso tenho a vontade de recomeçar, por achar que começando do zero, me livraria de todas as impressões que as pessoas tem de mim, impressões essas que, em geral, me fazem agir de acordo com elas.
  Mas, aqui ou em qualquer outro lugar, os problemas continuariam. Poderia recomeçar, mas muito provavelmente, em não muito tempo, as mesmas infelicidades logo viriam, e provavelmente, até sentiria falta de tudo que tinha antes. Quer saber? Acho que na sequência da vida do protagonista do filme, depois daquele felicidade que ele está no fim do filme, logo ele vai ter os mesmo problemas de relacionamento com a nova mulher, vai sentir falta do conforto que tinha antes e logo vai ter o mesmo nível de felicidade que tinha antes. Vai ter uma grande experiência euma bela história pra contar, pelo menos. No fim, com a mudança de vida ele diz estar 'livre finalmente'. Mas será que mudar de vida nos tornará livres realmente? Acho que a liberdade vem de dentro, independente da vida em que se leva, independente de ser pobre ou milionário, casado ou solteiro, ou viver aonde for. Somos livres quando nos sentimos livres, independente do que façamos. Esse é o meu pensamento de hoje.
 
"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."
Mahatma Gandhi





 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Amnesia



  Tive um pensamento muito louco ao assistir o filme Amnésia, e pensei em escrever aqui sobre ele. No filme, o protagonista se esquece o tempo todo dos seus propositos e apesar de ser muito habilidoso,  se perde facilmente e acaba fazendo tudo errado.
  A analogia que me veio a cabeça foi brilhante, mas já não sei se vou conseguir me lembrar dela exatamente como veio, só sei que foi inteligente. É engraçado como existe um conflito tão grande dentro da nossa própria mente. Em alguns momentos tomo uma decisão pensando num propósito maior, mas é incrivel como perco facilmente esse pensamento, e acabo tomando as decisões baseado em pensamentos pequenos (Agora o que me vem a cabeça é que não devia nem estar colocando essas coisas num blog, nunguem vai entender. Talvem nem eu). Perdemos com uma facilidade incrivel o nosso proposito maior, e perdemos tanto tempo em coisas pequenas.
  Isso tudo me veio a mente por uma decisão que estou tomando nessa semana, que apesar de querer fazer tal coisa por saber do crescimento que me pode trazer, acabo tomando a decisão por conta de coisas muito pequenas, como o dinheiro que vou gastar ou que vou deixar de fazer se for fazer tal coisa. Em alguns raros momentos me lembro do porque devo fazer tal coisa, como agora, mas sei que logo vou "esquecer" e  acabar tomando a decisão pelas pequenas coisas. Isso acontece o tempo todo. Quero realmente entender mais sobre mim mesmo. Essa coisa de entender a si mesmo vai se tornando cada vez menos algo filosofico e romantico, e cada vez mais um desejo real.
  Como sempre, loucura total.

"Nenhum homem realmente produtivo pensa como se estivesse escrevendo uma dissertação."
Albert Einstein

Não sabia que frase colocar hoje, fui ver o que achava e achei essa. Brilhante! hahahaha

terça-feira, 19 de junho de 2012

Respostas. Até parece...

 


  Vim escrever um pouquinho hoje, só porque sinto que estou inspirado e que pode sair alguma coisa. Só não sei o que... Vamor ver.
  Essa semana foi muito boa (Isso eu sabia que ia escrever). Essas duvidas que relatei semana passada me fizeram dar um passo atrás e me afastar um pouco, mas incrivelmente, me sinto muito bem. Sobre as minhas atitudes pela sociedade, acho que não dá pra ficar pensando, como boa parte de nós fazemos, que podemos mudar o mundo. Podemos mudar o nosso mundo, o individual. Não estou sendo negativo, nem preguiçoso. O que quero dizer com isso é que a mudança é individual, cada um faz a mudança em si mesmo e isso é muito significativo pro mundo, acho que mais até do que imagino (o que é meio contraditório, mas enfim...). O que não quer dizer que devemos cada um viver sua vida e dane-se os outros. Não! Claro que temos o papel de buscar levar qualquer pedaço de despertar que tivermos aos outros, mas no fim, são as proprias pessoas que decidem se querem esse despertar pra si mesmas. Porque se não, a gente se frustra muito com a não mudança dos outros, o que pode levar à várias coisas, como culpa, raiva...
  Uma coisa que andei pensando essa semana é que parece que é da essencia do ser humano essa coisa de querer compartilhar com os outros as coisas boas que encontramos. Num vídeo da Arte de Viver, uma menina fala, "Quando a gente acha uma coisa boa, a gente quer compartilhar". Isso é verdade. As vezes até exageramos nisso, e daí nascem os conflitos, as imposições e as lutas.Talvez seja esse o ponto, e é a percepção que tive um pouco essa semana. Vendo algumas pessoas transmitindo com tanto estusiasmo, que chega até parecer imposição de ideia, percebi que vinha fazendo isso bastante. Meu dever é levar consciencia(aquela que eu tiver, claro) para outras pessoas, mas ter a tranquilidade pra que, se elas não quiserem naquele momento, aceitar isso e seguir em frente sem que isso me abale.
  Olha só, não é que saiu coisa boa mesmo. Ou não, hehehe.
  Pra terminar, acabei de ver, logo ao terminar o texto, esse conhecimento de Guruji:


"Seja o que for que você faça, alguém irá criticar você. Você será responsabilizado se agir, ou mesmo se não agir. Se falar, ou se não falar. Você não pode sempre agradar a todos. Se seu foco está em encontrar falhas, seja em você mesmo ou nos outros, você não irá crescer. Reconheça isto e se alguém fizer um comentário, reflita sobre isso. Se houver alguma verdade, aceite-a. Se não, agradeça-os e siga em frente."
 Sri Sri Ravi Shankar