Mas a verdade é que, como já disse, esses valores opostos são complementares. Digamos que só houvesse a felicidade na vida. Então ela seria parte de nossa essência e nós nem perceberíamos que ela existe. A alegria só existe porque existe o seu oposto. Se uma não existisse, a outra também não existiria.
Até aí tudo bem. Não disse nada de tão importante assim. Afinal, o que podemos tirar como lição de tudo isso? Temos de aprender a valorizar os momentos de tristeza também. Afinal de contas, se eles não existissem não haveria a alegria. E quão chata seria a vida sem alegrias. Se soubermos viver as tristezas como se fossem alegrias também, quem sabe assim seremos felizes. Talvez as tristezas só tenham tanta força porque temos medo dela. Temos medo de que ela tome conta de nós. E esse medo só faz ela crescer. Aprender a viver a tristeza tão intensamente quanto alegrias, assim é como se não houvesse tristeza. Sabemos que ela está lá, mas ela não pode atingir o Ser. E assim, as alegrias serão ainda mais alegres.
"A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal."
Textos Hindus
Falou tudo Rafa.
ResponderExcluirAo contrario da maioria, quando vejo alguém chorar, não digo "não chore", pelo contrario, chore até não querer mais, quando se quer chorar, é isso que você precisa fazer, e quando nao sente mais vontade, sente uma leveza indescritivel.
Beijinhos